Marx e o marxismo mudaram a face do mundo. Um dos maiores impérios da história -erigido sobre as idéias do filósofo alemão- surgiu e ruiu em menos de um século. A potência de concreto e ferro entrou em colapso, o muro caiu. Porém, o marxismo não morreu. É só passear nas aulas universitárias para ouvi-lo e vê-lo. Ele sobreviveu. Esta inspirando os socialismos liberais, ou democráticos, ou bolivarianos, ou rosas, de boa parte da América Latina e Europa, sem falar da China. Apresentamo-lhes neste número os traços do homem Marx retratado pela aguda perspectiva do jornalista André Frossard, cujo pai foi fundador e chefe do Partido Comunista Francês. Uma avaliação crítica desta ideologia totalizadora é oferecida numa seleção de textos do Magistério. Do intelectual mexicano Otavio Paz -ex defensor do comunismo e Nobel de Literatura de 1990- é o belo poema sobre o mal e a ditadura stalinista. Entre textos encontra-se um do atual ministro de Justiça Tarso Genro, não concordamos com sua posição ideológica, mas consideramos sua análise singularmente relevante para entender a esquerda no poder. Para concluir, oferecemos a opinião sobre os socialismos latino-americanos desde a ótica do filosofo do brasileiro Denis Lerrer Rosenfield.
Boa Leitura.
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