Recomendamos para este tempo de Quaresma, propício para a reflexão e o exame da própria vida quatro excelentes livros. Boa e proveitosa leitura.
JESUS DE NAZARÉJoseph Ratzinger
Ed. Planeta
São Paulo, 2007
330 páginas.
“Quis tentar -nos diz o autor- representar o Jesus dos Evangelhos como o Jesus real, como o ‘Jesus histórico’ no sentido autêntico. Estou convencido, e espero que também o leitor possa ver, que esta figura é mais lógica e historicamente considerada mais compreensível do que as reconstruções com as quais fomos confrontados nas últimas décadas. Penso que precisamente este Jesus – o dos Evangelhos – é uma figura racional e manifestamente histórica.
Só quando se deu algo de extraordinário, quando a figura e as palavras de Jesus radicalmente ultrapassaram a média de todas as esperanças e expectativas, é que se esclarece a sua crucificação e também a sua ação. Cerca de vinte anos depois da morte de Jesus, já encontramos no grande hino cristológico da Carta aos Filipenses (Fl 2,6-11) uma cristologia plenamente desenvolvida, na qual se proclama que Jesus era igual a Deus, mas que se desfez de si mesmo, se fez homem, se humilhou até a morte na cruz, e que agora Lhe é devida a veneração cósmica, a adoração que Deus anunciou no profeta Isaías (Is 42,23) como devia apenas a Ele.”
VIA SACRA NO COLISEUJoseph Ratzinger
Ed. Paulinas
São Paulo, 2007
104 páginas.
Em 26 anos de Pontificado, no ano de 2005, a tradicional Via-Sacra no Coliseu de Roma não contou com a presença de João Paulo II. Contudo, da sua capela privada, através da televisão, o Papa seguiu, espiritualmente e com o sofrimento causado pela sua doença, a celebração presidida pelo então cardeal Joseph Ratzinger, agora Bento XVI.
As breves e expressivas meditações e orações do cardeal Joseph Ratzinger às 14 estações da Via-Sacra referem-se, de forma «acesa», ao mundo contemporâneo (política, fé, ética,…) e ao homem de hoje, «que já não crê em nada», mas também à situação e ao papel da Igreja no mundo.
Especialmente conmovedora e atualissima é a meditação da Nona Estação. As estações da Via-Sacra são ilustradas a cores com pinturas da Catedral de Pádua, Itália.
CARTAS DE UM DIABO A SEU APRENDIZClive Staples Lewis
Ed. Martins Fontes
São Paulo, 2005
202 páginas.
Dedicada ao seu amigo, J. R. R. Tolkien, esta obra-prima da ironia divertiu e instruiu milhões de leitores com seu retrato zombeteiro e irônico da vida humana feito a partir do ponto de vista do diabo Fitafuso.
Ao mesmo tempo freneticamente cômica e supreendentemente original, a correspondência entre o experiente diabo e o seu sobrinho Vemebile mostra o lado mais sombrio e jocoso de C. S. Lewis.
Esta edução é baseada na edição do sexagesimo aniversário, que inclui pela primeira vez Fitafuso propõe um brinde, no qual o notório Fitafuso oferece um jantar aos jovens demônios na Faculdade de Treinamento de Tentadores.
Ao mesmo tempo freneticamente cômica e supreendentemente original, a correspondência entre o experiente diabo e o seu sobrinho Vemebile mostra o lado mais sombrio e jocoso de C. S. Lewis.
Esta edução é baseada na edição do sexagesimo aniversário, que inclui pela primeira vez Fitafuso propõe um brinde, no qual o notório Fitafuso oferece um jantar aos jovens demônios na Faculdade de Treinamento de Tentadores.
A AGONIA DE CRISTOSir Thomas More
Ed. Paulus
Lisboa, 2006
144 páginas.
Porque agonia significa luta. A que travou Cristo no Getsemani e a que travou Tomás Moro na Torre de Londres.
A leitura e a aplicação bíblicas salvaram Tomás, convertendo-lhe a provação em martírio.
Páginas de um grande humanista, assim demonstrado – se tal ainda fosse necessário ao autor da Utopia – na consideração detalhada dos estados de alma, das circunstâncias e dos propósitos, próprios e alheios, expressos ou ocultos.
A leitura e a aplicação bíblicas salvaram Tomás, convertendo-lhe a provação em martírio.
Páginas de um grande humanista, assim demonstrado – se tal ainda fosse necessário ao autor da Utopia – na consideração detalhada dos estados de alma, das circunstâncias e dos propósitos, próprios e alheios, expressos ou ocultos.
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