A cultura ocidental, como cultura da transcendência que se desdobra em experiência ética do Bem, experiência intelectiva (noética) da Verdade e experiência metafísico-religiosa do Ser, desde o advento dos tempos modernos, vem sendo desmantelada.
A experiência ética, cuja condição de possibilidade reside na existência de um Bem supremo e objetivo, e que caracterizou a nossa cultura durante quase três mil anos, vem sendo minada, nos últimos quinhentos anos, com a negação progressiva do Bem transcendente.
Este Bem é o valor que conduz a liberdade humana a superar os limites da natureza, colocando uma lei absoluta acima da convenção social que seria responsável por definir como o homem deve agir.
A rejeição deste Bem supremo reduz a liberdade humana ao universo da particularidade da sensação, renegando a existência de valores universais. Esta é a chamada crise ética em que nós estamos imersos na pós-modernidade.
A experiência noética da Verdade, coloca os limites e a possibilidade de se conhecer a realidade objetivamente. A existência de uma Verdade transcendente indica o que o homem pode conhecer, definindo o que realmente é necessário por ser universal.
A negação desta Verdade absoluta retira o sentido da vida humana, pois não existe o necessário, mas apenas o contingente que se reduz na particularidade da sensação, colocando em xeque toda possibilidade de conhecimento da realidade.
Apesar desta negação ainda não ter atingido as ciências, último refúgio do conhecimento humano, nega a forma de conhecimento mais importante que consiste na busca do sentido humano das coisas, causando o ritmo desenfreado e doentio de nossa atual civilização, que se encontra em crise de sentido.
A experiência metafísico-religiosa do Ser, coroa das experiências noética e ética, coloca o ser humano diante da existência em contato com um Absoluto necessariamente existente. A forma mais poderosa e eficaz na história do ocidente foi e continua sendo o cristianismo.
A ligação com o Absoluto transcendente o qual se identifica plenamente com o Bem e a Verdade, declarando-se amor na Revelação bíblico cristã indica um modo de vida esplêndido caracterizado pelo entrelaçamento das experiências do amor espiritual e do conhecimento espiritual que geram um modo de vida ético fundado no Bem e um verdadeiro sentido para a vida humana.
A negação do Absoluto em nossos tempos conduz a um processo de profunda desumanização que reduz o ser humano a uma máquina biológica que não apresenta propósito algum por ter advindo de um caos original.
No momento em que o sujeito e não, o Absoluto, passa a ser o fundamento da verdade e da ação humana e em que se abandona a experiência religiosa por julgá-la uma fase de imaturidade da história humana, esta profunda crise de valores em que vivemos se anuncia com força e poder.
Nossa atual situação leva-nos a assumir a optar entre a negação completa da vida espiritual reduzindo o humano ao universo do particular das sensações num ethos naturalista, ou a reproposição da questão da transcendência, única saída que recolocaria a forma mais magnífica de vida, restabelecendo o curso do ciclo civilizatório conhecido como ocidental.
A experiência ética, cuja condição de possibilidade reside na existência de um Bem supremo e objetivo, e que caracterizou a nossa cultura durante quase três mil anos, vem sendo minada, nos últimos quinhentos anos, com a negação progressiva do Bem transcendente.
Este Bem é o valor que conduz a liberdade humana a superar os limites da natureza, colocando uma lei absoluta acima da convenção social que seria responsável por definir como o homem deve agir.
A rejeição deste Bem supremo reduz a liberdade humana ao universo da particularidade da sensação, renegando a existência de valores universais. Esta é a chamada crise ética em que nós estamos imersos na pós-modernidade.
A experiência noética da Verdade, coloca os limites e a possibilidade de se conhecer a realidade objetivamente. A existência de uma Verdade transcendente indica o que o homem pode conhecer, definindo o que realmente é necessário por ser universal.
A negação desta Verdade absoluta retira o sentido da vida humana, pois não existe o necessário, mas apenas o contingente que se reduz na particularidade da sensação, colocando em xeque toda possibilidade de conhecimento da realidade.
Apesar desta negação ainda não ter atingido as ciências, último refúgio do conhecimento humano, nega a forma de conhecimento mais importante que consiste na busca do sentido humano das coisas, causando o ritmo desenfreado e doentio de nossa atual civilização, que se encontra em crise de sentido.
A experiência metafísico-religiosa do Ser, coroa das experiências noética e ética, coloca o ser humano diante da existência em contato com um Absoluto necessariamente existente. A forma mais poderosa e eficaz na história do ocidente foi e continua sendo o cristianismo.
A ligação com o Absoluto transcendente o qual se identifica plenamente com o Bem e a Verdade, declarando-se amor na Revelação bíblico cristã indica um modo de vida esplêndido caracterizado pelo entrelaçamento das experiências do amor espiritual e do conhecimento espiritual que geram um modo de vida ético fundado no Bem e um verdadeiro sentido para a vida humana.
A negação do Absoluto em nossos tempos conduz a um processo de profunda desumanização que reduz o ser humano a uma máquina biológica que não apresenta propósito algum por ter advindo de um caos original.
No momento em que o sujeito e não, o Absoluto, passa a ser o fundamento da verdade e da ação humana e em que se abandona a experiência religiosa por julgá-la uma fase de imaturidade da história humana, esta profunda crise de valores em que vivemos se anuncia com força e poder.
Nossa atual situação leva-nos a assumir a optar entre a negação completa da vida espiritual reduzindo o humano ao universo do particular das sensações num ethos naturalista, ou a reproposição da questão da transcendência, única saída que recolocaria a forma mais magnífica de vida, restabelecendo o curso do ciclo civilizatório conhecido como ocidental.
Fábio Cristiano Rabelo, membro do Nuec, Belo Horizonte, setembro de 2008.
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